Em Rio de Contas você encontra:

 

DENOMINAÇÃO

Franja de Parede

identificado

55

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

VIGENTE / ÍNTEGRO                                    MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

 

LUGAR

Rancharia do Meio

 

DESCRIÇÃO

Mãe Xanda, como é conhecida, tem 96 anos e conta que já fez ponto de toalha, que é o mesmo que franja ou renda de parede. Trabalhou também com palha fazendo esteira, vassoura e chapéu.

REGISTROS

Eduardo Azevedo Correia

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Alexandinha Vitória de Jesus

NO

Cf. Anexo 4

                   

 

 

DENOMINAÇÃO

Panelas de Barro

identificado

56

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

VIGENTE / ÍNTEGRO                                      MEMÓRIA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

1980

LUGAR

Marcolino Moura

 

DESCRIÇÃO

Segundo D. Floriza, até os anos 80, em Marcolino Moura tinha uma “paneleira” muito famosa – Terezinha Abreu Santos - que trabalhava com a ajuda de seus filhos . Seu oficio era o que mantinha toda a família.

REGISTROS

Eduardo Azevedo Correia

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Floriza da Silva Santos

NO

Cf. Anexo 4

                   

 

 

DENOMINAÇÃO

Panelas de Barro

identificado

57

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

VIGENTE / ÍNTEGRO                                    MEMÓRIA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

1932

LUGAR

Umbuzeiro dos Santos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DESCRIÇÃO

A Senhora Maria Rita é aposentada, trabalhava com artesanato, especificamente com panelas de barro. Conta que sua família era humilde e o artesanato era a forma de complementar a renda porque o trabalho na lavoura era feito “nas águas” e durante a seca se fazia o trabalho com o barro.

Na fabricação das panelas, o barro utilizado não era tirado da superfície. “Há de se cavar e assim chegar ao subsolo onde se encontra um barro amarelado possuidor de muita liga, próprio para as panelas. Os utensílios de alumínio não eram utilizados na época e as panelas de barro eram procuradas por todos dos ricos aos pobres”.

Fabricava potes, moringas, cuscuzeiro, pratos, enfeites, miaeiro, e os tradicionais jogos de panela do gosto do freguês quando fazia as encomendas.

Hoje, Dona Maria ainda possui algumas peças guardadas como recordação, ela só utiliza para preparar alimentos na Semana Santa, a panela de fazer o peixe, o arroz o feijão e o cortado de mamão verde, sendo um costume passado de pai para filho

Atualmente, D. Maria Rita não pode fazer mais as panelas. Está com a idade avançada e doente. Diz não ter passado para ninguém de sua família porque não se interessaram.

REGISTROS

Lucemar da Silva Reis.

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Maria Rita de Jesus

NO

Cf. Anexo 4

                   

 

 

DENOMINAÇÃO

Linha no Fuso

identificado

58

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

 VIGENTE / ÍNTEGRO                                   MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

 

LUGAR

Umbuzeiro dos Santos

 

 

 

 

DESCRIÇÃO

O fuso é um instrumento que serve para fazer a linha de algodão. O processo de fazer a linha consiste das seguintes etapas: “descapuchar o algodão” (tirar os caroços), depois fiar com o fuso.

Para costura e crochê a linha é mais fina e para fazer cobertor era mais grossa.Para colorir a linha usava-se tinta de várias cores. A época também fazia o pavio das lamparinas - antes da chegada da energia elétrica.

Hoje, ainda tem pessoas que não perderam o costume, fiam para costura e para fazer tapetes.

REGISTROS

Lucemar da S. Reis.

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Maria Novais Ribeiro

NO

Cf. Anexo 4

                   

 

 

 

DENOMINAÇÃO

Cortados

identificado

59

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

 VIGENTE / ÍNTEGRO                                        MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

Ano todo

LUGAR

Rio de Contas

 

DESCRIÇÃO

Os cortados são uma tradição na culinária da região. Fazem cortados de chuchu, mamão verde, abóbora e palma.Esta iguaria consiste em preparar

REGISTROS

Lucemar da Silva Reis.

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

 

NO

Cf. Anexo 4

                   

 

 

DENOMINAÇÃO

Cocada de Rapadura

identificado

60

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

 VIGENTE / ÍNTEGRO                                        MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

(muito antigo)

LUGAR

Umbuzeiro dos Santos

 

 

 

 

DESCRIÇÃO

A cocada de rapadura é uma tradição na região. O açúcar no passado era artigo de luxo, usado nas mesas dos senhores de engenho. Os pobres usavam a rapadura para fazer os seus doces , assim, descobriram a cocada . Ralavam o coco e cortavam ou ralavam a rapadura e levava ao fogo para dissolver e dar o ponto. Despejavam numa tabua ou laje, esperavam esfriar para cortar os pedaços. Fazia-se também a cocada de rapadura com leite. A rapadura atualmente se popularizou com sua inclusão na merenda escolar. Dizem que essa tradição veio dos escravos.

REGISTROS

Lucemar da Silva Reis.

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Luciélia Celestina Luz Caires

NO

Cf. Anexo 4