Em Rio de Contas você encontra:

 

 

DENOMINAÇÃO

Cocada Caseira

identificado

61

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

 VIGENTE / ÍNTEGRO                                        MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

 

LUGAR

Barra

 

 

 

DESCRIÇÃO

O Srº Valdemar morou por uns tempos em Salvador e lá aprendeu a preparar a cocada. ”É preciso saber o ponto certo”, diz Valdemar. Sempre prepara de acordo com a demanda por conta do prazo de validade e por fazer questão de oferecer um produto de qualidade. Para ele é uma alternativa de melhoria de renda. Sabe fazer também o doce de banana.

Valdemar pretende ter uma barraquinha para a venda dos doces

REGISTROS

Carmo Joaquim da Silva

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Valdemar Joaquim da Silva

NO

Cf. Anexo 4

                   

 

 

DENOMINAÇÃO

Garapa de Cana

identificado

62

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

 VIGENTE / ÍNTEGRO                                        MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

(época da escravidão)

LUGAR

 

 

 

DESCRIÇÃO

O caldo de cana antigamente era conhecido como garapa de cana. Os antigos moíam a cana num engenho de madeira e dali saia o caldo. Ainda hoje muitas pessoas da roça ainda conhecem e possuem o engenho de madeira. Fazem também um vinagre natural

REGISTROS

Lucemar da Silva Reis.

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Edivaldo Alves Caires

NO

Cf. Anexo 4

                   

  

 

DENOMINAÇÃO

Brevidade

identificado

63

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

 VIGENTE / ÍNTEGRO                                        MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

 

LUGAR

 

 

 

 

 

DESCRIÇÃO

A entrevistada relata que sua avó dizia que o ‘bolo brevidade” é muito antigo. As caseiras, como eram chamadas as criadas dos senhores de engenho, faziam esse bolo para suas senhoras. Era feito com polvilho, também conhecido naquela época como tapioca, açúcar e ovos e batiam tudo de um só vez , mexendo muito rápido e girando para o mesmo lado, não podendo girar ao contrário. Recebeu esse nome porque é muito rápido de fazer. Quando as caseiras encontravam-se uma com a outra ,diziam É uma brevidade o bolo,experimente,fica fofo e muito gostoso”.

REGISTROS

Lucemar da Silva Reis.

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Rita de Cássia Oliveira Miranda

NO

Cf. Anexo 4

                   

 

 

DENOMINAÇÃO

Doce de Coco

identificado

64

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

 VIGENTE / ÍNTEGRO                                        MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

 

LUGAR

Umbuzeiro dos Santos

 

 

 

DESCRIÇÃO

E um doce tradicional, servido em época de festas para os convidados, não deixando também de ser comum encontrá-lo nas residências, sempre. Feito com coco ralado e açúcar, em variados pontos: de colher, branco ou moreninho (com açúcar queimado).

A entrevistada diz ser um doce muito apreciado, mas enjoativo por ser muito doce e lembra da musica Você não é doce de coco mais enjoei de você...”

REGISTROS

Lucemar da Silva Reis.

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Terezinha Amaral Ribeiro

NO

Cf. Anexo 4

                   

  

 

DENOMINAÇÃO

Doce de Espelho

identificado

65

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

 VIGENTE / ÍNTEGRO                                        MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

Ano todo

LUGAR

Umbuzeiro dos Santos

 

 

 

DESCRIÇÃO

Segundo nossa entrevistada, as pessoas antigamente gostavam de inventar sobremesas e dar nome a elas. Assim, inventaram o doce de espelho. Corta o mamão verde em tirinhas, enrola e costura com linha. Leva ao fogo, depois de cozido retira a linha, coloca açúcar e água e leva ao fogo até formar uma calda, acrescenta as tirinhas de mamão e está pronto. Recebeu o nome de espelho por ficar brilhando e transparente.

REGISTROS

Lucemar da Silva Reis.

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Lédima Leite da Silva

NO

Cf. Anexo 4

                   

 

 

DENOMINAÇÃO

Doce de Espelho

identificado

66

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

 VIGENTE / ÍNTEGRO                                        MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

Ano todo

LUGAR

Rio de Contas

 

 

 

 

 

 

DESCRIÇÃO

D. Iraci aprendeu a fazer o doce espelho com sua tia Carmélia. Para preparar o doce, D. Iraci compra na feira, ou quando tem no quintal o mamão verde, que é descascado e depois cortado em tirinhas. Enrola e passa na agulha com linha, formando uma espécie de rosário ou colar. Quando prepara uma quantidade maior é necessário pagar uma ajudante, ou aproveita a criançada vizinha.

D. Iraci prepara o doce espelho da seguinte forma: leva os cordões para aferventar, deixa de um dia para o outro. Depois leva ao fogo durante dois dias, cozinhando aos poucos ( tirando e colocando ao fogo) até dar o ponto.

Lembra que quanto mais fino for cortado o mamão, a aparência do doce fica mais delicada e as pessoas valorizam mais. Vende bastante no município e também para pessoas de outros lugares. Informa que suas colegas – D. Maria e Ilda - também fazem muito bem este doce

REGISTROS

Luciana Maria de Souza Ramos

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Iraci Silva Barbosa Trindade

NO

Cf. Anexo 4

                   

  

 

DENOMINAÇÃO

Cocada de Rapadura

identificado

67

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

 VIGENTE / ÍNTEGRO                                        MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

Ano todo

LUGAR

Rio de Contas

 

 

 

 

 

 

DESCRIÇÃO

Cocada de Rapadura é um doce popular em Rio de Contas, e muitos sabem fazer. Encontra-se a venda na feira e nas escolas. Para alguns, é uma das alternativas para melhoria da renda familiar. Segundo D. Iraci, o doce é feito da seguinte maneira: 3 cocos para ½ rapadura . Derrete a rapadura e retira a espuma, depois acrescenta o coco mexendo até dar o ponto.

Para fazer a “cocada puxa”, coloca mamão ou coco verde. Depois, nos dois casos, é só espalhar em um tabuleiro molhado com água e aguardar o ponto de corte.

D. Iraci não deixa de fazer, pois é um dos preferidos por muitos Riocontenses.

REGISTROS

Luciana Maria de Souza Ramos

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Iraci Silva

NO

Cf. Anexo 4

                   

 

 

DENOMINAÇÃO

Rapadura

identificado

68

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

 VIGENTE / ÍNTEGRO                                        MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

 

LUGAR

Bananal

 

 

DESCRIÇÃO

Manoel aprendeu desde criança com o seu pai a fabricar rapadura. Coloca as canas no engenho, que é tocado por bois,,tira a garapa, coloca nos tachos para ferver, acrescenta a “dicuada” de cinza, quando vira mel a garapa pára de subir até chegar ao ponto de colocar na gamela para bater e transformar em rapadura.

REGISTROS

Carmo Joaquim da Silva

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Manoel Ramos de Aguiar

NO

Cf. Anexo 4

                   

  

 

DENOMINAÇÃO

Goiabada Caseira

identificado

69

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

 VIGENTE / ÍNTEGRO                                        MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

 

LUGAR

Rio de Contas

 

 

 

 

DESCRIÇÃO

A goiabada caseira é feita na época de safra da fruta, o que às vezes varia de um ano para o outro. D. Iraci, D. Maria e Nair são as doceiras do município que se destacam no preparo da goiabada caseira.

Primeiro, os frutos passam por uma limpeza, depois são aferventados e passados na peneira. A mesma quantidade da polpa da fruta será a de açúcar. Leva ao fogo e retira quando está soltando do fundo da panela. O ponto pode ser de pasta ou de corte. Normalmente, o tempo de seu preparo é de 4 horas.

REGISTROS

Luciana Maria de Souza Ramos

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

D. Iraci, D. Maria e Nair

NO

Cf. Anexo 4

                   

 

 

DENOMINAÇÃO

Marmelada Caseira

identificado

70

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

 VIGENTE / ÍNTEGRO                                        MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

Dezembro a fevereiro

LUGAR

Rio de Contas

 

 

DESCRIÇÃO

Os frutos são encontrados nos quintais de algumas casas no município ou nas roças. O interesse em plantá-lo no quintal aumentou por ser um doce bastante valorizado comercialmente e por ser considerado medicinal .

D. Iraci faz a marmelada da seguinte forma:

REGISTROS

Luciana Maria de Souza Ramos

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

D. Iraci

NO

Cf. Anexo 4